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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Suplentes de vereadores assumem cargo nesta quinta e já participarão de votação


Jajá acusa Marco Casé de planejar esquema e vereadores alegam questões políticas. Dez vereadores estão na Penitenciária de Caruaru. 


Já estão na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, os vereadores detidos na operação “Ponto Final” na manha desta quarta-feira (18). Eles são acusados de participarem de um esquema de corrupção e cumprem mandado de prisão preventiva.

Os vereadores Cecílio Pedro (PTB), Jajá (PPS), Louro do Juá (DEM), Neto (PMN), Jadiel Nascimento (PROS), Joseval (Val) (DEM), Val das Rendeiras (PROS), Eduardo Cantarelli (PSDB), Sivaldo Oliveira (PP), Evandro Silva (PMDB, são acusados de prática de concussão, crime descrito no código penal como a exigência de vantagem em função do cargo ocupado pelo servidor público.

O delegado Salustiano Albuquerque fez um balanço sobre as apreensões na operação.

“Dentro do balanço parcial foram apreendidos três revolveres, quatro espingardas, um rifle, 120 cartuchos de calibres diversos, aproximadamente R$ 150 mil em cheques e R$ 50 mil em dinheiro”, disse o delegado.

O vereador Jajá acusou o secretário de articulação de Caruaru, Marco Casé, de preparar todo o esquema.

“O senhor secretário Marco Casé já vinha articulando esse jogo sujo, um jogo imoral. A população está vendo a perseguição contra mim. Eu tinha que dizer que iria aceitar o suborno que ele vinha oferecendo para poder articular contra ele, mas infelizmente ele agiu de má fé e foi rápido demais. A casa caiu para o senhor prefeito e para o senhor Marco Casé e todos vão saber de mais para frente. Ele (Marco Casé) vinha subornando os vereadores, há três meses que ele tenta subornar a BRT, oferecendo R$ 500 mil a certos vereadores. Como ele viu que eu estava denunciando a BRT e a LOA, armaram isso. O secretário é o próprio corrupto de nossa cidade”, denunciou Jajá.

O vereador Evandro Silva disse que as acusações tem como motivo questões políticas.

“Infelizmente é por questão política, todos sabem da minha posição durante esse ano na Câmara, eu não tenho medo, não tenho receio de nada. Eu votei contra todas as matérias do prefeito”, afirmou Evandro.

Val das Rendeiras sustentou a defesa de perseguição política.

“Eu entendo que estou sofrendo perseguição, aqui estamos sofrendo muitas perseguições políticas, defendeu Val.

Suplentes

O presidente da Câmara de Vereadores, Leonardo Chaves (PSD), confirmou que vai cumprir a decisão judicial e dar posse aos suplentes da Casa Jornalista José Carlos Florêncio. Os vereadores que irão tomar posse pela manhã e poderão votar na última sessão do ano, que será realizada na noite desta quinta (19).

Confira a lista de suplência:

GOVERNO
Jadiel Nascimento (PROS) – Assume Rodrigues da Ceaca (PRTB);
Cecílio Pedro (PTB) – Assume Alecrim (PSD);
Val das Rendeiras (PROS) – Assume Jaécio Tenório;
Sivaldo Oliveira (PP); – Assume Pastor Carlos;

OPOSIÇÃO
Eduardo Cantarelli (PS) – Assume Joel da Gráfica (DEM);
Val (DEM) – Assume Duda do Vassoural (DEM);
Evandro Silva (PMDB) – Assume Rosemary da Apodec (DEM);
Louro do Juá (DEM) – Assume Nino do Rap (DEM);
Jajá (PPS) – Assume Carlinhos da Ceaca (PPS);
Neto (PMN) – Assume Tenente Tibúrcio (PMN).

SDS diz que operação em Caruaru ocorreu dentro do Pacto pela Vida. Prefeitos achacados, peçam uma já

População foi pega de surpresa e assisti tudo decepcionada

A Polícia Civil de Pernambuco informou que a operação Ponto Final, desencadeia na manhã desta quarta-feira, 18, com objetivo de prender pessoas suspeitas de envolvimento em esquema de corrupção, foi uma operação de repressão qualificada e ocorreu no âmbito do Pacto pela Vida.

A boa notícia, assim, é que qualquer prefeito achacado pelo interior, ou mesmo na Região Metropolitana do Recife, pode pedir uma igual.

No total, foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 04 mandados de condução coercitiva e 13 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal de Caruaru.

Na execução do trabalho operacional, participam 120 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

A operação foi coordenada pela Chefia da Polícia Civil.

As investigações tiveram início há 06 (seis) meses e foram efetuadas pela Gerência de Controle Operacional do Interior 1 – GCOI 1.

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