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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Pernambucano José Jorge já foi alvo de pedido de suspeição no TCU

José Jorge - Foto Celio Azevedo - Agência Senado
O ministro Augusto Nardes, relator do processo de prestação de contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, lembrou nesta segunda-feira (5) que, antes dele, outros membros da Corte já foram declarados “suspeitos” para julgar certos tipos de processo.
Foi o caso do pernambucano (já aposentado) José Jorge, cuja suspeição foi arguida pelo ex-diretor da Petrobras, Nestor Severó, ora preso em Curitiba por suspeita de corrupção, pelo fato de ter sido ministro de Minas e Energia no governo de FHC.
José Jorge foi o relator do processo da compra, pela Petrobras, da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, tendo concluído que a operação deu um prejuízo à estatal de aproximadamente US$ 800 milhões.
O pedido foi recusado pela Corte e o julgamento ocorreu sem nenhum problema.
Ontem, o advogado geral da União, Luiz Inácio Adams, anunciou que iria arguir nesta segunda-feira (5) a suspeição do ministro Nardes por supostamente ter antecipado o voto sobre as contas de Dilma: pela rejeição, o que seria vedado pela Lei Orgânica da Magistratura.
Nardes disse que não antecipou o voto. Apenas o disponibilizou para conhecimento dos outros ministros, seguindo o que determina o Regimento Interno da Corte.
O presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz, vai submeter o pedido do advogado da União aos membros da Corte na sessão desta quarta-feira. Mas acha pouco provável que ele seja deferido.

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