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domingo, 16 de março de 2014

TJ/AM decide pelo afastamento do prefeito de Coari acusado de pedofilia.


PREFEITO AFASTADO DO CARGO
O desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Rafael de Araújo Romano, decidiu, nesta sexta-feira (14), pelo afastamento do prefeito Adail Pinheiro, das atividades na Prefeitura. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado (MPE). Adail está preso há 43 dias. Ele é acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município. Os supostos casos de pedofilia em Coari foram revelados em reportagens do programa Fantástico, da Rede Globo, nos meses de janeiro e fevereiro.

O procurador-geral do MPE, Francisco Cruz, explicou que entrou com petição na Justiça oferecendo denúncia contra Adail no mês passado. No documento, ele pediu a prisão preventiva do prefeito e de outras cinco pessoas, além do afastamento delas dos cargos que exercem na Prefeitura. O pedido de prisão foi expedido no dia 7 de fevereiro. Adail se entregou à polícia no sábado (8), e segue detido no Batalhão do Comando de Policiamento Especializado, no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.

Segundo Francisco Cruz, o pedido de afastamento cautelar dos envolvidos foi analisado e acatado nesta sexta-feira pelo relator do caso, após o cumprimento da prisão no começo do mês. Segundo ele, a prisão impossibilita o exercício das atividades públicas. "Não fazia sentido ele estar preso em Manaus e continuar no exercício das funções de prefeito", avaliou.

Cruz destacou que a aceitação do pedido resultará ainda na emissão de um mandado que oficializará o afastamento de Pinheiro da Prefeitura de Coari. "O documento será enviado para o município. Porém, não há previsão de quando isso deve acontecer", contou.

O advogado do prefeito de Coari, Alberto Simonetti Neto, afirmou que a defesa deverá recorrer da decisão. O advogado informou que analisará a decisão cautelosamente.

O Tribunal de Justiça do Amazonas comunicou, por meio de assessoria de imprensa, que não pode revelar informações sobre o caso porque o processo tramita em segredo de Justiça.

Fonte: G1

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