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quarta-feira, 15 de julho de 2015

O afastamento de Aldo Guedes

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Ao expedir mandados de busca e apreensão na residência e local de trabalho dos senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Fernando Collor (PTB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI), além do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e mais 49 pessoas supostamente envolvidas em desvio de recursos da Petrobras, o Supremo Tribunal Federal legitimou os possíveis excessos do juiz paranaense Sérgio Moro à frente dessa interminável Operação Lava Jato. Esses quatro políticos têm foro privilegiado e por isso estão sendo investigados por ministros da Suprema Corte. Mas independente de terem ou não culpa no cartório, seria melhor para a democracia e a preservação do estado democrático de direito que essas operações fossem feitas em sigilo até que as delações premiadas de corruptos confessos fossem provadas na Justiça. Todos deveriam saber, pelo menos, que acusações pesam contra eles. Mas nem isso o STF tem autorizado.
Logo após a morte de Eduardo Campos, em agosto de 2014, o então presidente da Copergás, Aldo Guedes, deu os primeiros sinais de contrariedade pela citação do seu nome como suposto dono da aeronave que caiu em Santos (SP) e matou o ex-governador. Ele chegou a dizer a alguns amigos que iria embora para SP, a fim de cuidar dos seus negócios, mas não consumou a ameaça. Foi mantido no cargo por João Lyra Neto e, depois, pelo governador Paulo Câmara.
Do Blog de Inaldo Sampaio

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