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quinta-feira, 16 de julho de 2015

REVOLTA - A Polícia Civil e sua competência seletiva

Leitor questiona motivos que levam a polícia pernambucana a elucidar apenas alguns casos

julioferreira.net@gmail.com

Eu fico impressionado com a competência seletiva da polícia pernambucana em relação aos crimes cometidos no Estado. Para exemplificar, podemos estabelecer paralelos entre os assassinatos do professor José Bernardino da Silva Filho e da jovem Maria Alice Seabra. 

No primeiro caso, quando um docente foi morto de forma cruel e covarde, nada foi, de fato, esclarecido (se foi, o silêncio da polícia em relação aos suspeitos é total). 

No segundo crime, quando uma jovem foi estuprada e assassinada no meio de um canavial, o crime foi totalmente esclarecido. 

Será que o fato de, no primeiro caso, as suspeitas terem recaído sobre jovens de “boas famílias” da elite pernambucana, enquanto no segundo o autor foi um simplório trabalhador da construção civil, teria alguma coisa a ver com a celeridade e transparência demonstradas pelas autoridades policiais na resolução de cada episódio?

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