.

sábado, 7 de junho de 2014

CONFIRA NOSSA POLÍTICA



Indecisos saem ganhando:

Com os três principais candidatos em queda, a pesquisa do Datafolha de ontem colheu o mau humor do eleitor brasileiro com os políticos: Dilma perdeu três pontos, Aécio 1 ponto e Eduardo quatro pontos.

Em compensação, os indecisos subiram cinco pontos, de 8% para 13%, enquanto os que disseram que pretendem anular o voto chegam a 17%, quase o percentual do melhor colocado no campo da oposição, o tucano Aécio Neves, que caiu de 20% para 19%.

Há uma apatia em geral do eleitorado com os que estão se apresentando para comandar o País.

De fevereiro para cá, Dilma, mesmo estando no poder com o aval de Lula e o uso da máquina para fazer pronunciamentos em rede nacional de TV e percorrer o País, despencou 10 pontos e, ao contrário do que mostraram levantamentos anteriores, não estagnou o crescimento para baixo, feito rabo de cavalo.

No caso de Aécio, patina na mesma faixa, com um mínimo de 17% e máximo de 20%. É ainda, na oposição, o que tem mais chances de ir ao segundo turno porque apresenta aderência no Sudeste, região mais populosa do País, onde praticamente aparece empatado tecnicamente com Dilma.

Já no Nordeste, o candidato que pela lógica deveria estar bem posicionado, no caso o ex-governador Eduardo Campos, não consegue decolar. Tem apenas 11% contra 48% de Dilma e 10% de Aécio.

Os números vão apontando a tendência de uma repetição do fenômeno ocorrido na eleição passada, quando Serra ganhou de Dilma no Sudeste apertado e no Nordeste a presidente alavancou a eleição impondo uma frente superior a 10 milhões de votos.

Mas, pelo menos por enquanto, insatisfeitos com o desempenho de Dilma e sem alternativas no campo da oposição, o que se observa, infelizmente, é o eleitor, desapontado e sem esperança, optando pelo voto nulo.

MUDANÇA– A estratégia adotada pelo candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos, não deu certo. Faltando pouco mais de que 20 dias para a convenção que homologará sua candidatura à Presidência da República, o socialista não pode continuar com o mesmo discurso, porque está provado que não pegou e o risco de não dar certo é muito grande.


Sem transferência – A pesquisa Datafolha mostra que Marina Silva, vice na chapa de Eduardo Campos (PSB), influencia 18% do eleitorado nacional, mais do que o ex-presidente FHC, que apoia o presidenciável Aécio Neves, e fica em último na lista, com 12%. Mas, pelo menos até o momento, a ex-senadora não vem conseguindo transferir o seu capital eleitoral para o socialista.

O MAIS INFLUENTE– Lula segue, segundo o Datafolha, como o maior cabo eleitoral do País, exercendo 36% de influência positiva sobre os votos dos brasileiros. A novidade é que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está prestes a se aposentar, aparece em segundo: 26% dos eleitores afirmam que votariam em um candidato indicado por ele. 

Temor inflacionário- No Datafolha ainda, 36% dos brasileiros acham que a situação econômica vai piorar nos próximos meses, com taxa oito pontos maiores que a da pesquisa anterior, do início de maio: 64% da população acham que a inflação vai subir e 48% apostam no aumento do desemprego nos próximos meses.


Muito bem – Sucessor de Eduardo para um mandato tampão de nove meses, o governador João Lyra Neto (PSB) vai muito bem. Passou no grande teste de fogo, quando acabou a greve da PM num curto espaço de tempo, e vem priorizando a questão fiscal. A responsabilidade de fechar as contas dos dois mandatos de Eduardo é dele, não podendo, assim, ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

NÃO VOLTA – A possibilidade do ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus, o chamado “Dr. Edson” (PTB), ganhar o recurso no TSE anulando a eleição suplementar na qual foi eleito o tucano Roberto Asfora, é quase zero, segundo o advogado Válber Agra, especialista em direito eleitoral.

DETRAN MÓVEL- O diretor de Atendimento do Detran, Wanderson Florêncio, levou instalou o “Detran Móvel” durante dois dias em Afogados da Ingazeira. Trata-se de um serviço mais ágil e menos burocratizado da instituição chegar à população.

Perguntar não ofende: Quando Dilma vai para de cair nas pesquisas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário