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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Eduardo tenta unir ambientalistas e ruralistas



Quando questionado por ruralistas sobre a suposta oposição de sua vice, Marina Silva, ao setor, Eduardo Campos promete que a candidatura nacional do PSB conseguirá unir ambientalistas e defensores do agronegócio. O presidenciável costuma citar as suas raízes rurais, mas poucos conhecem sua condição de fazendeiro do agreste pernambucano.

O ex-governador é dono da Fazenda Esperança, à margem da BR-218, no município de Brejão, vizinho de Garanhus. Lá, cultiva café e recentemente iniciou uma criação de tilápia. De acordo com o registro no Cartório do Único Ofício da cidade, a propriedade do pré-candidato tem 70,72 hectares (equivalente a cerca de 70 campos de futebol).

O interesse do presidenciável na propriedade é só econômico. De acordo com sua assessoria, ele vai ao local apenas uma vez por ano. Quando era governador, às vezes dormia na propriedade quando tinha agenda na região.

Na declaração de bens de Campos apresentada à Justiça Eleitoral na eleição de 2010, quando se reelegeu governador, ele avaliou a agropecuária em R$ 15 mil e a fazenda em R$ 63 mil. Em 2007, no primeiro ano à frente do estado, Campos nomeou o sócio Aldo Guedes Álvaro para presidir a Copergás, a empresa de economia mista responsável pela distribuição de gás no estado.

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