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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Chuvas não alteram a vazão do lago de Sobradinho

Ruy Pinto - reprodução internet
Nem as fortes chuvas que caíram nos últimos dias na bacia do rio São Francisco fizeram com que o comitê gestor da bacia hidrográfica decidisse alterar a vazão da barragem de Três Marias, em Minas Gerais, e do lago de Sobradinho, na Bahia.
A vazão permanecerá sendo de 1500 e 800 mil metros cúbicos por segundo, respectivamente.
“O nível estava muito baixo e mesmo com as fortes chuvas o reservatório de Sobradinho chegou a 5% de sua capacidade de acumulação, o que ainda é muito pouco. As previsões meteorológicas não são animadoras e nada garante que esse regime de chuva irá perdurar. Por isso o momento é de cautela e de acompanhamento diário, antes de qualquer alteração de procedimento”, disse o superintendente de Operação da Chesf, Ruy Pinto.
Em Minas, a cachoeira da Casca D’Anta, primeira queda d´água do São Francisco após a nascente, elevou o seu volume de água em 200% devido às chuvas.
“Até o dia 20 de janeiro, tivemos 330 milímetros de chuva acima da média, ante 109,6 milímetros do mesmo período em 2015. Todas as nascentes estão jorrando água”, afirmou Luiz Castanheira, chefe do Parque Nacional da Serra da Canastra, onde está a nascente do rio.
Sobradinho, mesmo com as chuvas, está com apenas 5,5% de sua capacidade de acumulação. “Muitos rios e riachos que estavam sem água voltaram a desaguar no São Francisco como o Itapicuru, Ouro, Salitre, Algodões e Tatuí. Eles são responsáveis por abastecer as principais cidades do lago de Sobradinho, a exemplo de Pilão Arcado, Casa Nova e Sento Sé”, declarou Ivan Aquino, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Sobradinho.

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