.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ubam quer cancelar eleições e prorrogar mandatos de prefeitos e vereadores

leonardosantanapequena2A União Brasileira de Municípios garante que vai iniciar movimento no Congresso Nacional para tentar barrar o processo sucessório deste ano, devido ao momento de crise política e econômica que vive o país, prejudicando a vida dos brasileiros.
Classificando como um grande “equívoco” a realização de um processo eleitoral num ano de extrema crise que o país está enfrentando, o presidente da Ubam, Leonardo Santana, disse que vai ingressar com uma proposta emergencial, através da bancada municipalista no Congresso Nacional, com o objetivo de barrar a realização das eleições municipais este ano e a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores de todo Brasil.
Leonardo criticou o projeto da reforma política e a atuação do Congresso. Ele destacou a importância de se promover um processo de eleições gerais para acontecer em 2018, sendo necessária a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores, para que se possam evitar erros graves que são cometidos durante cada processo eleitoral.
Segundo o presidente da Ubam, o gasto estimado com as eleições deste ano pode ultrapassar R$ 2 bilhões, recursos que deveriam ser gastos com a saúde do país e o combate à pobreza que se alastra mais ainda com a crise que se projeta para a maior dos últimos 50 anos.
“Tomando por base dados do TSE, em 26 capitais brasileiras, os candidatos a prefeitos gastaram R$ 1,25 bilhão. Já em 2010, os gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 Estados e do DF somaram R$ 735 milhões. Com esses dados, o Brasil não suporta mais a realização de uma eleição a cada dois anos, por isso defendo eleições gerais em 2018”, disse o presidente.
Leonardo defendeu uma ação urgente do Congresso Nacional, o único, segundo ele, que pode mudar todo esse processo eleitoral, inclusive com a edição de uma medida emergencial tomando por base a situação do país, com o fim de evitar um caos ainda mais acentuado nas contas públicas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário