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quinta-feira, 10 de março de 2016


Nove casos foram confirmados da doença em todo o ano de 2015.Secretaria de Saúde pede apoio da população contra Aedes aegypti.

Até o dia 4 de março, 31 casos de chikungunya foram confirmados pela Secretaria de Saúde de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, nove casos da doença foram registrados no município entre janeiro e dezembro de 2015. Quanto às notificações, foram 1.117 nestes primeiros meses do ano, diante de 320 no ano passado.

Ao G1, a coordenadora de vigilância epidemiológica de Caruaru, Alba Cristina, explicou o porquê do aumento dos casos de chikungunya no município. "No primeiro semestre de 2015 e em parte do segundo, os casos tanto desta doença como do vírus da zika não eram notificados aqui [em Caruaru] porque nós não tínhamos a recomendação do Ministério da Saúde. Então, colocávamos tudo como 'dengue'. Mas a partir do fim do ano passado a notificação das três arboviroses passou a ser obrigatória", disse.

Em Caruaru, no ano de 2015 foram notificados 6.329 casos de dengue. Destes, 655 foram confirmados. Até 4 de março de 2016, houve 925 notificações e 41 confirmações da doença. Quanto ao vírus da zika, no ano passado nenhum caso notificado ou confirmado foi registrado pela Secretaria de Saúde. Já neste ano, foram 283 notificações e nenhuma confirmação.

Alba Cristina ressaltou que o trabalho de prevenção para as três arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti é o mesmo. Ela destacou que a Secretaria de Saúde adota medidas para controlar as doenças, mas que é necessária a contribuição da população. "Pedimos sempre que as pessoas tenham cuidado e que evitem deixar água parada ou muito lixo acumulado", disse.

Atendimentos nas unidades de saúde
A coordenadora de vigilância epidemiológica de Caruaru informou ao G1 que todas as unidades de saúde do município - policlínias, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Postos de Saúde - atendem às pessoas que estejam com uma das arboviroses. "Nós orientamos que os pacidentes procurem os postos primeiros para depois - caso seja necessário - serem encaminhados para outra unidade. Tudo vai depender do estado de saúde elas", explicou.

Do G1 Caruaru

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